domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dona Simplícia


“PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES!”

Toda cidadezinha do interior tem a “Pracinha da Matriz”, lugar mais que preferido dos namorados! Toda cidadezinha do interior tem o seu rio e cachoeiras para onde todos fogem nos dias ensolarados de verão! Toda cidadezinha do interior tem seu clube social, onde acontecem as Grandes Festas! Tantas coisas são comuns às Cidades do Interior, mas em Boa Nova há algo que só lá podemos encontrar: trata-se da Casa de Dona Simplícia! Falar da Casa de Dona Simplícia é o mesmo que falar da própria Dona Simplícia: Espaço e Pessoa se fundem numa mesma Coisa Bonita de Se Ver! Desde sempre, Dona Simplícia vive na Idade do Perfume! Sua Casa não fica no centro da cidade: Escondida em um beco periférico, a Casa de Dona Simplícia traz de volta todos os Sonhos Esquecidos! A Pureza de Alma da “Pessoa” espalha-se pelo lugar que a Poesia agora chama de Casa de Dona Simplícia! Margaridas Florescem no Limpo Quintal! Limpo também é o Espírito de Dona Simplícia! Volto aos meus Quintais de Infância e neles adquiro a certeza de que se passarmos a estudar na “Cartilha Simpliciana”, haveremos de ver brotar, em nossos quintais existenciais, as Ninféias que Monet tanto amou! No Quintal de Dona Simplícia, aprendemos que todos os Espaços deste Mundo podem ser invadidos pelo Perfume que haverá de mudar o Curso da História! Que as “Janelas do Discernimento” sejam abetas para que o vento, generoso que é, traga o Perfume Oriundo dos Quintais Simplicianos! 
Paulo Neuman

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